CICLOTURISMO NA CHAPADA DIAMANTINA – UMA AVENTURA PARA CHAMAR DE SUA!
É interessante e divertido ver a expressão de espanto das pessoas, quando falo da minha aventura de cicloturismo na Chapada Diamantina – a volta ao Parque Nacional, pedalando um total de 500 km!
Comentários do tipo “que coragem” ou “que loucura”, são disparados automaticamente! Eu bem sei que isso é o cérebro reagindo, dizendo para a pessoa que trata-se de algo fora da sua realidade!
Eu também reagia assim, antes de conhecer vários cicloviajantes, ouvir suas incríveis e apaixonantes histórias, e, em seguida, constatar que eles eram de “carne-e-osso-assim-como-eu”!
Mas… quer saber? Uma aventura como essa é muito mais fácil e segura, do que se possa imaginar!
Em junho de 2019 participei, pela segunda vez, do Encontro Nacional de Cicloturismo, que acontece anualmente em Campos do Jordão – SP, veja link aqui. Lá, conheci a Pamella Marangoni, guia de cicloturismo na Chapada Diamantina, uma profissional super experiente – pedalou sozinha do México ao Brasil. É mega responsável e, acima de tudo, parceira e generosa! Instagram @100frescurae1000destinos – acesse aqui.
Como fazia tempo que eu queria conhecer esse paraíso baiano, não ia deixar passar uma oportunidade como essa – ainda mais de bicicleta!
Escolhi o roteiro completo, de 17 dias, que é a volta ao Parque Nacional. Optei por não acampar e levaria a Sedona, minha bike. Eu estava doida para estrear os meus alforges, tipo “bikepacking”, que são bolsas compactas, da marca Ortlieb – veja a avaliação do equipamento, no fim desse post.
Ajustamos a data para a segunda quinzena de setembro, já que eu estaria no Sul da Bahia, retornando de outra cicloviagem, pela Rota do Cacau – veja post aqui.
PARTIU VOLTA AO PARQUE!
Dia 1 – Ibicoara – Jiquy – 40,51 km – altimetria: 789 m
Todo primeiro dia é um misto de alegria, ansiedade e adaptações! Sempre falo que desenvolvemos o condicionamento físico durante a viagem e que o condicionamento mental equivale a 80% do nosso desempenho. É claro que um mínimo de treino e intimidade com a bike são necessários!
Primeiras pedaladas, estradão de terra, alguns morrinhos “sobe e desce”, duas subidas empurrando a bike e uma longa descida. Era como uma passarela que revelava a beleza, a magnitude e a imponência da Chapada!
No meio do caminho, contemplamos a Cachoeira do Licuri e saboreamos coxinhas de jaca em um barzinho, até chegarmos na pequena Jiquy. No mesmo instante, ficamos sabendo de um evento que ia ocorrer na cidade: sessão de cinema na Escola Municipal, para arrecadar fundos para a festa de formatura dos alunos. Compramos nossos ingressos!
Pernoitamos em uma casinha que nos disponibilizaram, porque na localidade não há pousadas. Soube depois que a Pã foi, de porta em porta, perguntando quem poderia nos receber, já que normalmente ela acampa com seus clientes.
Dia 2 – Jiquy – Assentamento Baixão – 57,47 km – altimetria: 858 m
Percurso tranquilo, de nível fácil e um presente no meio do caminho: lanche e banho na Cachoeira das Andorinhas!
– Beleza! Mas… Pã, onde trocaremos a roupa para colocarmos o biquíni? Eis que ela me ensina uma técnica muito TOP! É só colocar o biquíni, daqueles de lacinho nas laterais, por dentro da bermuda, amarrar, fazer o mesmo com a parte de cima e depois tirar a roupa!!!
Não é recomendável pedalar com o biquíni por baixo, muito menos com ele molhado, caso não queira ter a pele esfolada!
Segundo trecho de pedal, igualmente tranquilo e outra surpresa: passamos por uma casa de farinha, que é o lugar onde se fabrica, de forma artesanal, a farinha de mandioca. Estava em plena atividade produtiva! Pedimos licença, entramos para ver como funcionava e acumulei mais um aprendizado!
O nosso ponto final do dia foi na Eco Pousada Rural P.A. Baixão, uma aconchegante hospedaria construída e administrada pelas famílias do assentamento.
Eco Pousada Rural P.A. Baixão
Dia 3 – Passeio na Roça
A programação original era subir até a Cachoeira Encantada, em trilha de nível médio.
Mas a minha guia, responsável como ela é, após ter observado a minha pouca habilidade ao andar sobre terreno irregular e pedregoso, sugeriu um passeio na roça. Topei na hora, confiava no seu “feeling”.
Nesse passeio, encontrei um verdadeiro oásis: lotes de terras férteis e produtivas, para a subsistência das famílias! Tinha plantação de legumes, hortaliças, raízes e frutas! Eu ia andando e experimentando o que podia!
Ali, tomei consciência de que não devemos generalizar nada! Eu estava dentro de um assentamento rural, cercada de pessoas do bem, trabalhadoras, honestas, resilientes e muito amorosas! Era um ambiente totalmente diferente daqueles que aparecem nos noticiários!
Dia 4 – Assentamento Baixão – Poço Azul (Nova Redenção) – 60,33 km – altimetria: 743 m
Iniciei o dia com uma certa indisposição. Acredito que a água filtrada da região, que é rica em minerais, não fez bem ao meu estômago.
O pedal estava bem tranquilo, estradão de terra praticamente plano e o visual do Rio Paraguaçu, lindo!
No meio do caminho, resolvemos pedir carona para uma caminhonete que passava, porque eu estava ficando sem forças… O motorista informou que desviaria dali logo adiante, assim, não poderia nos levar. Mas, quando se está de coração aberto, anjos cruzam nossos caminhos, nos momentos que precisamos! O senhorzinho lembrou que tinha acabado de comprar remédio para estômago, abriu a embalagem e me deu um comprimido!
Seguimos. Aproveitamos uma boa descida e paramos em um bar na beira da estrada. Apesar do calor, comecei a suar frio e, vendo isso, a proprietária do bar ofereceu o sofá da sua casa para eu descansar e me fez um chá.
Nesse meio tempo, chegou um cliente no bar, viu nossas bikes e puxou assunto com a Pã, porque também era ciclista. Ele estava em seu primeiro dia de férias, com bagagem e a “magrela” no carro. Nos ofereceu carona até a pousada, distante dalí 30 km, mesmo desviando do seu caminho! Com MUITO jeitinho, os dois acomodaram mais duas bikes e alforges, dentro do porta-malas do carro. Foi o terceiro anjo do dia!
Mal chegamos na pousada, a proprietária providenciou para mim, um BALDE de chá de boldo, colhido na hora, que apesar do gosto HORROROSO, me fez sentir melhor!
Dia 5 – Visita ao Poço Azul
Mais uma vez alteramos a programação original da cicloviagem! Após o check out na pousada, seguiríamos para Andaraí, passando no caminho no Poço Azul e no Olho D’Água, atrações turísticas imperdíveis da Chapada! Mas, eu ainda não estava TOTALMENTE recuperada…
Visitamos, com calma, o Poço Azul!
Pensa em um cenário surreal, daqueles que vemos em filmes ou programas de aventura! Não, não tem como descrever um ambiente como aquele! Na superfície um terreno árido e, dentro de uma caverna, um rio subterrâneo de águas cristalinas, de cor azul celeste!
A cada dia, em um horário específico, um raio de sol penetra na gruta e nas águas cristalinas, fazendo um efeito ainda mais surreal na coloração azul!
É claro que a minha competente guia, agendou o meu horário para esse momento!
Essa atração turística fica em uma propriedade particular, que cobra uma taxa para a entrada. É permitido fazer a flutuação no rio em pequenos grupos, com hora marcada. Os equipamentos são disponibilizados, sem custo.
Curiosidade: recentemente foram encontrados no Poço, fósseis de animais pré-históricos, como a preguiça gigante e o tigre dente de sabre, entre outros!
Não sei vocês, mas sou apaixonada por curiosidades da história dos lugares que visito! E, navegando no site do Poço Azul, encontrei o vídeo da expedição da retirada desses fósseis. A minha intenção era assistir poucos minutos do vídeo, mas não consegui desgrudar da tela antes do final! Se quiser, veja o documentário aqui.
Dia 6 – Poço Azul – Andaraí – 47,53 km – altimetria: 727 m
Agora sim, acordei “zero bala”!
Saímos cedinho, direto para a nascente do Olho D’Água, para um banho. Ainda não tinha sol e, por isso, fiquei na dúvida se daria um mergulho. – Ah, Déa, você tem que entrar na água! Se não fosse o comentário da Pã, não teria desfrutado de um banho tão revigorante!
Partiu Andaraí…
O sol deu o ar da graça e seguimos por uma estrada alternativa, que cortava os pastos. Era de terra, muito seca, só reta, comprida e com altos e baixos. Não passava ninguém, até aparecer um carro que parou e nos ofereceu ÁGUA GELADA! QUE MARAVILHA!
Mais alguns quilômetros pedalados e… – Ihh… acho que furou o pneu! Conseguimos achar a única “meia” sombra da estrada, para, então, parar e substituir a câmara. Ainda bem que foi da roda dianteira da Sedona, senão, ia dar mais trabalho, porque teria que tirar o alforge e desengatar a corrente do câmbio!
Um pouco mais adiante, chegamos em um povoado, onde nos reabastecemos de água e, então, pegamos a BA-142. Paramos, para um breve descanso, na Toca do Morcego – uma simpática loja de artesanato, às margens da rodovia e da Cachoeira da Dona Ana, pertinho da entrada de Andaraí.
Chegamos na cidade e tratamos logo de comprar outra câmara reserva e dar um banho nas meninas, elas estavam puro pó, coitadas!
Nos instalamos em um hostel, onde conhecemos um grupo de amigos, de Salvador, que ia a um encontro de Jipeiros. Como eram também ciclistas, trocamos contatos e combinamos um pedal em Salvador, que seria o meu próximo destino, após a Chapada. Pedal pago como prometido e eu ainda participei de um passeio de escuna na Baia de Todos os Santos, que foi a confraternização de fim de ano do grupo!
Andaraí é uma cidadezinha simpática, onde o turismo não modificou muito o seu estilo pacato. Gostei bastante!
Dia 7 – Andaraí – Lençóis – 36,80 km – altimetria: 431 m
O dia começou com banho em uma jacuzzi natural, na Cachoeira do Roncador, depois de apenas 15 km pedalados! Que roteiro de cicloturismo sensacional – pensei, sem saber o que ainda estava por vir!
Super revigoradas, prosseguimos em trilha bem sombreada, a qual iríamos ATRAVESSAR SETE RIOS!
Era tanta água, areia, pedra, vala, valeta, tronco, raiz, carrega-bike-nos-braços, e empurra-empurra, que até tirei as sapatilhas e pedalei de chinelos!
FOI CROSS COUNTRY EM MODE ON, ALTA DOSE DE ADRENALINA E MUITA, MAS MUITA DIVERSÃO!
Chegamos com tanta fome em Lençóis, que devoramos um big “almojanta”!
Dia 8 – Descanso em Lençóis
Depois do café da manhã, lavamos nossas roupas na pousada e fomos caminhando até a cachoeira do Rio Lençóis, onde nos banhamos e relaxamos.
Saímos à noite para um bate-papo com os idealizadores do Parque Nacional da Chapada Diamantina, amigos da Pã, e degustamos um delicioso café gourmet.
A cidade é bem bonitinha, mas o turismo bomba por lá, a ponto de ser abordada por vendedores, a todo momento, o que me incomodou!
Dia 9 – Lençóis – Morro do Pai Inácio (Campos de São João) – 43,88 km – altimetria: 1.117 m
Amanheci como que de ressaca e o pedal foi bem arrastado na parte da manhã, até pararmos no primeiro atrativo: banho no Rio Mucugezinho e Poço do Diabo. O lugar tem uma pequena infraestrutura e é bem agradável!
Depois do almoço, tivemos que apertar o passo, porque era nosso objetivo ver o pôr do sol, do alto do Morro do Pai Inácio.
Com o sol rachando o coco, encaramos, pelo acostamento, uma rodovia com muito movimento de caminhões. “Engatamos a tração” para a subida para a base do morro, mais a caminhada na trilha, até o cume! Pensei que minhas pernas não iriam aguentar a descida!
Mas, ao me deparar com tamanha grandiosidade e beleza, ainda com um sentimento especial de conquista pulsando nas minhas veias, o cansaço físico foi logo esquecido! A Natureza tratou de recompensar todo o esforço!
Pela primeira vez, usamos os faróis das bikes, para chegar até a pousada. Ainda bem que do ponto onde estávamos, era só descida!
Dia 10 – Descanso em Campos de São João
Tiramos o dia para descanso, por um motivo muito especial: eu estava IN LOVE pela melhor cama da Chapada! kkk
Aproveitei para dormir bastante e na parte da tarde, fomos visitar uma fábrica de doce de leite artesanal, vizinha da pousada.
Combinamos de assistir, no dia seguinte, o nascer do sol, no Mirante do Camelo. Trato feito!
Dia 11 – Campos de São João – Vale do Capão – 45,85 km – altimetria: 1.100 m
O dia começou muito bem, com um tímido nascer do sol, mas estávamos com bastante disposição! Pedalamos por rodovia até a cidade de Palmeiras, onde paramos para um açaí. Deixei o “rastro” Maratrilha, adesivando o para brisa de uma caminhonete enfeitada de material reciclado, que tem no caminho – quem passar por lá e achar o adesivo, deixa aqui um comentário!
Um pouco mais à frente, passamos por um homem, que pedalava uma bike muito castigada. Não tinha selim – ele sentava na mala amarrada ao bagageiro e não tinha marcha – ele empurrava a bike nas subidas e disparava nas descidas. Tinha aparência de mais de 40 anos de idade, pele castigada do sol, roupa rasgada e sem banho há dias.
Como quem compra um livro pela capa, perde a oportunidade de se enriquecer com o seu conteúdo, se não fosse a sensibilidade da Pã de ter falado um “oi”, puxado uma conversa e depois convidado para um lanche, eu teria passado direto, sem ao menos olhar no rosto dele!
O cara era um francês que, por amor à primeira vista, escolheu, há 25 anos, o Brasil para viver. Formado em ciências, foi professor, constituiu família – casou com uma brasileira e teve 3 filhos. Já rodou por essas terras como ninguém e tinha olhos azuis e sorriso fraternais! Essas foram as palavras que saíram da alma do João Batista:
“Viajo de bicicleta para entrar no ritmo do Universo…”
“Viajo de bicicleta para encontrar a mim mesmo…”
“Viajo de bicicleta para viver e amar a vida com plenitude…”
POIS É… VIAJAR DE BICICLETA É TAMBÉM DAR A CARA À TAPA!
Dia 12 – Descanso em Vale do Capão
A principal atração do Vale do Capão é a Cachoeira da Fumaça, mas eu não fui. Preferi o plano B, um dia super relax no Riachinho! Foi MARA!
Achei a cidade muito turística e cara – é bem verdade que, se procurar direitinho, encontram-se opções de hospedagem e refeições mais acessíveis.
Uma dica é a PIZZARIA DE UM SABOR SÓ – não tem opções de sabores no cardápio, mas vale a pena, apesar de um pouco cara.
Dia 13 – Vale do Capão – Guiné – 51,72 km – altimetria: 1.115 m
Depois de descer a serra do Capão, o percurso fica um pouco cansativo, porque não existe nenhum comércio ou casa no caminho, para um eventual apoio. É só estrada e montanha! E que montanha! Olhando bem, pode-se observar diversos portais, formas, contornos… Eu ficava só viajando…
Toda história de cicloviagem que se preze, tem relato de interação com algum cachorro no caminho. E essa aqui não deixou por menos! No trecho final, com sol muito quente e estrada sem sombra alguma, encontramos uma cadela de porte médio, bem cuidada, linda, que parecia perdida. Paramos e demos a ela água e todos os biscoitos que restavam do nosso lanche. Por causa disso, a bichinha nos seguiu por bastante tempo, a ponto da Pã pensar até em adotá-la. Mas a Nina (sim, ela foi batizada por nós!), se distraiu em um matagal e acabou ficando por lá…
Chegamos em Guiné e foi paixão instantânea! É um vilarejo com uma rua principal, paralela à majestosa Serra do Sincorá! Ali a serra se mostra sem modéstia, quando a cortina de nuvem se abre!
Fiquei encantada também com o capricho da pousada e com a hospitalidade do povo!
Dia 14 – Trekking Vale do Pati – 12,56 km – Altimetria: 473 m
No roteiro de cicloturismo da melhor guia da Chapada, tem também dia de trekking! Fizemos a incrível trilha até o Mirante do Vale do Pati, muito linda, super indicada para iniciantes com algum preparo físico. Gastamos 6 horas no total, com paradas para fotos, contemplação, lanche e banho em riacho.
Eu adorei a experiência de caminhar sobre a Serra e assim ter um contato mais íntimo com essa expressão de magnitude, mistério e generosidade da Mãe Natureza! Fiquei com muita vontade de, em uma próxima oportunidade, fazer a travessia de 3 dias!
Dia 15 – Guiné – Mucugê – 41,20 km – altimetria: 566 m
Esse foi um dos trechos mais fáceis de toda a volta ao Parque! Estradão de terra, praticamente plano, numa reta quase infinita, paralela à Serra. No finalzinho, desviamos para um trecho de asfalto, agora de frente para a montanha, até entrarmos na linda Mucugê.
Nos instalamos na pousada e à noite fomos na inauguração da Pizza da Garagem, no Beco da Bateia. Uma delícia de lugar!
Dia 16 – Mucugê – Ibicoara – 67,83 km – altimetria: 2.061 m
Sabe aquele papo de deixar o melhor para o final, tipo a cereja do bolo? Então… é só observar a altimetria, que é o acumulo de elevação, para se chegar a uma conclusão:
TODAS AS SUBIDAS FICARAM PARA O ÚLTIMO DIA!
Começamos em uma área plana, muito top, linda, linda! A estradinha de terra passava no meio de uma fazenda de eucaliptos, toda arborizada e com um cheirinho bem gostoso. Quando nos aproximamos da região de Ibicoara, aí foi um tal de pernas-pra-que-te-quero! Ainda bem que tivemos a viagem toda para treinar e nos preparar para o “GRAN FINALE”!
CHEGAMOS!!! LACRAMOS NA VOLTA AO PARQUE!!!
Então… Mulher… Menina…
Você tem ideia da grandeza que é?
Tu és forte, determinada, destemida, sensível, protetora, acolhedora, luz que ilumina…
TODAS NÓS SOMOS!
E quando unimos nossas grandezas, o mundo se abre, aplaude e se curva diante de nós!
E AÍ, PRONTA PARA PROGRAMAR A SUA PRÓXIMA OU PRIMEIRA AVENTURA?
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
Minha avaliação dos alforges tipo “bikepacking” da Ortlieb: 5 estrelas
Material de alta qualidade, leve, impermeável, fácil manuseio e design desenvolvido para fixar na bike, através de cintas com velcro e fivelas, sem a necessidade de utilizar bagageiro ou qualquer outro suporte. Usei uma bolsa tipo saco estanque, preso no canote do selim, uma bolsa de quadro e uma de guidão. Todas cumpriram com excelência a sua função e não passei nenhum perrengue com o equipamento, muito pelo contrário, fiquei bem feliz com a aquisição. Só um detalhe: é para pequeno volume – o que achei ótimo!
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8 Comentários
eduardo ludtke
Boa tarde,,,, estou querendo fazer uma viagem a chapada ano q vem e gostei muito do seu roteiro.. como faz pra ter mais acesso… rotas… pousadas… etc…
Déa
Oi Eduardo, tudo bem? Que massa! Esse roteiro foi elaborado por uma guia de cicloturismo, lá da Chapada mesmo! Ela tem tudo mapeado e é super receptiva e flexível, trabalha de acordo com o gosto do freguês! rs – Aí vai o contato: Pamela – Instagram @100frescurae1000destinos Abraço e boa viagem!
Tiago
Olá. Achei fantástico sua cicloviagem, gostaria de fazer. Tens o tracklog para compartilhar?
Déa
Olá Tiago! Uma cicloviagem na Chapada é incrível, amigo! O caminho foi todo mapeado pela guia, segue o contato: Pamela – Instagram @100frescurae1000destinos Boa aventura!
bruno camilo
obrigado por compratilhar esse relato tao detalhado. peguei varias dicas estou indo dia 08/09
Déa
Uhuu! Partiu ontem! Feliz demais que tenha ajudado! Boa aventura, Bruno! Depois conta aqui o que achou!;)
Nádya Edamatsu
É isso que eu tô querendo!
Porém nunca me aventurei….O que levar?
Déa
Olá Nadia, tudo bem? Segue a relação do que levar, fornecida pela experiente guia de cicloviagem da Chapada, Pã Marangoni @100frescurae1000destinos
Abraços e boa aventura! :))
O que preciso levar:
– Bicicleta MTB de seu tamanho com acessórios para cicloturismo, já revisada.
– Itens pessoais de higiene pequenos e leves.
– 1 mochila de ataque/hidratação
– 1 bermuda de bike
– 1 calça de bike
– 3 camisetas com proteção UV (preferencia p/ manga longa);
– 3 pares de meias para pedal;
– 1 par de luvas de bike;
– 1 câmara de ar reserva;
– 1 capacete;
– 1 conjunto de roupas leves para trekking;
– 1 par de tênis;
– 1 par de chinelos ou papete;
– Jaqueta impermeável/corta vento;
– 1 blusa segunda pele;
– Roupa de banho;
– 1 toalha ou canga;
– 1 Saco estanque de 30L ou alforges
– Protetor solar;
– Protetor labial;
– Repelente
– Medicamentos de uso pessoal;
– Lanterna de cabeç/bike